quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Dueto À Alma Ardente! Geraldo Facó Vidigal & SOL Figueiredo

Soneto à Alma Ardente

Bem ali. Saboreei o primeiro
beijo; e a pele macia sob a blusa.
- Sensações. Retornam, vendo o coqueiro,
qual o teu arrepio, à mão intrusa.

De novo olhando areia, céu e mar
me detenho, sentindo pena e amor.
Pena de mim, vivendo em outro lugar;
Amor, de arder; cenário de calor.

E se memórias te fazem presente,
revivente, febril de juventude;
se te sinto, de novo, assim fremente

_flutua em volta teu sorrir faceiro -
sei ser falso esse anseio, que me ilude.
Mas, Amor, este sei ser verdadeiro!

Geraldo Facó Vidigal


O nosso amor há de ser verdadeiro,
Não fora com primeiro tão ardente...
Mas é evidente e digo-te de frente:
- Que não há de ser algo aventureiro!...

És tão presente, sinto-te na mente,
Certeiro, flechou coração primeiro,
Entrego-te esse sentimento inteiro...
Quão nevoeiro nunca afaste a gente!...

Cenário que revelas teu amor,
És ator principal, com tal ardor...
Propões amor fatal, se faz contente!...

Intenso, amante, amor sem ter pudor...
Imenso, ardente, amar e amar sem dor.
E do jeito que for, eternamente!...


© SOL Figueiredo


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