DUETO: A MORTE DE PEITO ABERTO – marcos loures e SOL Figueiredo
Resignado prossigo meu caminho
Rumando para a morte incontestável
Figura assaz comum e detestável
Satânico percorro e vou sozinho,
Nefasto caminhar me leva ao ninho
Deveras como fosse um intragável
Destino deste ser tão deplorável
Nos túmulos de uma alma vã me aninho.
E riscando os espaços nada deixo,
Sequer um rastro fétido. Não queixo
Sabendo ser assim a minha sorte,
Depois de tantos erros, desventuras
Nas mãos esta vergasta em que torturas
Condenas com escárnio à fria morte.
marcos loures
A morte se anuncia a cada dia
Aos poucos o viver esvai-se ao chão...
Funesta fantasia então viria
Trazer algum sentido ou sensação!...
A sorte nunca trouxera alegria
Na cálida manhã sem emoção
No bate e volta da louca agonia
Tirania me invade o coração!...
Só resta a espera de peito aberto
Na fugidia estrada sem ter fim
Da aresta do que nunca fora certo...
Vestida de mortalha vou além,
Ao infinito buscar a Paz enfim.
Se o meu fim há de vir... que venha! Amém!
SOL Figueiredo
A morte se anuncia a cada dia
Aos poucos o viver esvai-se ao chão...
Funesta fantasia então viria
Trazer algum sentido ou sensação!...
A sorte nunca trouxera alegria
Na cálida manhã sem emoção
No bate e volta da louca agonia
Tirania me invade o coração!...
Só resta a espera de peito aberto
Na fugidia estrada sem ter fim
Da aresta do que nunca fora certo...
Vestida de mortalha vou além,
Ao infinito buscar a Paz enfim.
Se o meu fim há de vir... que venha! Amém!
SOL Figueiredo
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