UM DIA APÓS O OUTRO
Sim, eu sempre fui
muito destemida,
E encarava enfim cada
das etapas,
A cada desafio e novos
tapas,
Com brio, a cada fio
dessa vida!
Pra alguns eu parecia
até metida,
Na verdade era só uma
pura capa,
Que encapa e talvez
assim não derrapa,
Nessa vida vivida e tão
corrida!
Contida sem fim, meu
amor escapa...
Por este mundo a fora
sem um mapa,
Quão perdida, já vivo
então sofrida!
Um dia após o outro,
qual esfiapa...
A vida a fio tal como
uma farpa,
Vã agonia que por fim
trucida!
©
SOL Figueiredo
APÓS
UM OUTRO DIA
Que agonia de viver essa vida
Que agonia de viver essa vida
enfrentando
farpas e tapas
vendo
esse amor que escapa
entre
os dedos da mão espremida
mesmo parecendo essa capa
mesmo parecendo essa capa
de
uma menina falsa, metida
escrevendo
versos sob medida,
É
um julgamento que escapa.
Pré-concebido esse conceito
Pré-concebido esse conceito
Não
mostra mesmo o trejeito
de
poetisa contemporânea
Cheia de charme e espontânea,
Cheia de charme e espontânea,
mesmo
com angústia momentânea,
afinal,
todo mundo tem defeito...
Paulo Siuves
Paulo Siuves
Nenhum comentário:
Postar um comentário