terça-feira, 15 de dezembro de 2015

DUETO: UM DIA APÓS O OUTRO SOL Figueiredo & Paulo Siuves

UM DIA APÓS O OUTRO

Sim, eu sempre fui muito destemida,
E encarava enfim cada das etapas,
A cada desafio e novos tapas,
Com brio, a cada fio dessa vida!

Pra alguns eu parecia até metida,
Na verdade era só uma pura capa,
Que encapa e talvez assim não derrapa,
Nessa vida vivida e tão corrida!

Contida sem fim, meu amor escapa...
Por este mundo a fora sem um mapa,
Quão perdida, já vivo então sofrida!

Um dia após o outro, qual esfiapa...
A vida a fio tal como uma farpa,
Vã agonia que por fim trucida!

© SOL Figueiredo




APÓS UM OUTRO DIA

Que agonia de viver essa vida
enfrentando farpas e tapas
vendo esse amor que escapa
entre os dedos da mão espremida

mesmo parecendo essa capa
de uma menina falsa, metida
escrevendo versos sob medida,
É um julgamento que escapa.

Pré-concebido esse conceito
Não mostra mesmo o trejeito
de poetisa contemporânea

Cheia de charme e espontânea,
mesmo com angústia momentânea,

afinal, todo mundo tem defeito...

Paulo Siuves  


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