DUETO
O TEMPO – MARCOS LOURES & SOL Figueiredo
O
TEMPO
O
tempo não tem nexo nem juízo,
Ninguém consegue mesmo segurar,
Não anda nem depressa ou devagar,
Exato; com certeza ele é preciso.
Ninguém consegue mesmo segurar,
Não anda nem depressa ou devagar,
Exato; com certeza ele é preciso.
Mas
quanto numa espera o tempo atrasa
Parece que é tão lento este infeliz,
Porém se estou contente e quero bis,
Parece fogaréu, imensa brasa.
Parece que é tão lento este infeliz,
Porém se estou contente e quero bis,
Parece fogaréu, imensa brasa.
O
tempo não tem tempo de saber
O quanto o tempo custa pra correr
Se o tempo é contratempo é demorado
O quanto o tempo custa pra correr
Se o tempo é contratempo é demorado
Mas
sendo pouco o tempo pro prazer,
O tempo vai correndo sem se ver,
Num passatempo o tempo é apressado...
O tempo vai correndo sem se ver,
Num passatempo o tempo é apressado...
MARCOS
LOURES
RESPOSTA AO TEMPO
O tempo passa voando, o momento...
Dispara a cada instante, tempo atroz
Vai assim tão distante, dor feroz...
Envelhecendo o amor, um vão
tormento....
Eu não quero esquecer o sentimento,
Que o tempo levou num galope algoz...
Vento ventania ventou veloz...
Tal albatroz voou ao firmamento...
Do amor só dor restou ao meu viver...
Ó tempo, tempo... Não quero sofrer!
Aprender, reaprender, salvamento...
Da esperança, a criança,
nascimento...
A nova vida, um novo renascer...
O tempo passageiro, o amanhecer!
SOL
Figueiredo
Nenhum comentário:
Postar um comentário